domingo, 29 de abril de 2012

A realidade Gre-Nal


Atenção gremistas safados e lunáticos: hoje eu vou te dizer o que que acontece nos Gre-Nais dos últimos 10 anos. Em primeiro lugar, sempre fui gremista, já chorei por esse clube como um retardado mental e ainda me irrito muito por causa dele. Então não venha me chamar de vira-casaca. O primeiro passo pra evolução é a desconstrução. Acorde. Nada de citar os anos 90. Não vivemos mais nele. Se tu quer que o teu time vire vencedor de novo, pare de viver pelo passado.

Desde 2003 venho presenciando uma imponente superioridade do Internacional em Gre-Nais e em outras instâncias. Me recordo de um Gre-Nal no Olímpico, em 2003, em que Danrlei teve que defender até tiro de metralhadora giratória pra garantir o 0 a 0 tamanha a superioridade colorada. Desde alí só o que eu vejo, na maioria esmagadora dos Gre-Nais, é um amedrontamento por parte do Grêmio quando encontra o Inter pela sua frente. São eliminações na Sul-Americana, em 2004 e 2008, com direito a Chiquinho comemorando ironicamente o aniversário do Grêmio. São Gre-Nais e mais Gre-Nais no Gauchão, seja naqueles jogos disputados no Interior, seja em jogos valendo Taças Piratini e Farroupilha, onde o Inter SEMPRE ganha (peguem os números desde 2003), e são derrotas gremistas em campeonatos brasileiros que tiram o Grêmio de possiblidade de títulos e que fazem o Inter ingressar em Libertadores.

Nesses últimos onze anos me lembro de Nilmar detonando o Tavarelli milhares de vezes, D'Alessandro fazendo gol a hora que quer, derrotas e mais derrotas do Grêmio. Não me venha falar de Gre-Nal do Século, seu filho da puta. Isso não valia merda nenhuma. E pra ganhar foi um parto nunca antes visto. Eu estava lá e presenciei isso. Comemorei o gol do Máxi López como se fosse um abobalhado mental. Vocês precisavam ver a torcida do Grêmio comemorando. Pareciam macacos enjaulados, comemorando o jogo como se fosse o título mundial da FIFA. Ao contrário disso, a torcida do Inter quando ganha um Gre-Nal, nem flauta toca mais. Virou algo rotineiro. A única vitória imponente do Grêmio (o jogo empatou) que me lembro realmente foi naquele Gre-Nal do Pedro Júnior, onde no final do ano o Inter foi campeão do Mundo.

Sempre na hora do vamos ver dá Inter. Eu não virer casaca, parem com isso. É a realidade. É todo o Gre-Nal decisivo isso. Será que não enxergam? Um time é inofensivo, sem poderio de nada, morto, e o outro sempre dá um jeito de ganhar, seja por sorte, força, luta, gol na marra, escanteio, quando as coisas estão parelhas. Um manda no outro. Não sei como, mas manda. O Inter de hoje é mais forte, mais imponente, tem uma auréa vencedora que parece amedontrar o Grêmio. Um é alfa e outro beta. Faz dez anos isso. Dez anos de vitórias do Inter sobre o Grêmio. Peguem o exemplo do ano passado. O Grêmio vencia o Inter por 2 x 0 naquela final e entregou o jogo como nunca antes se viu. Parecia um filho se amedrontando para o seu pai. Faltam lideranças, faltam machos. Estou cansado de jogadorzinho bunda-mole. Enquanto isso, o Inter tem Guiñazu comendo grama e D'Alessandro pondo o dedo na cara de todo mundo.

Eu sei que no passado não era assim, mas já fazem 10 anos que as coisas são assim. Vamos ao jogo de hoje, que valia a vaga para a final do Gaúchão 2012. Werley é o mesmo retardado mental de sempre e tem ao seu lado um morto-vivo. Até a merda do Jajá dribla esses dois. Ao contrário, Índio é um monstro de zagueiro, neutraliza o ataque patético do Grêmio facilmente. Colorados, parem de falar mal do Índio, seus FILHOS DAS PUTA. Vocês não sabem como é ter Naldo, Werley e Vilson. Pará, Marco Antônio, André Lima e Miralles não existem como jogadores de futebol. Só jogam contra o Avenida no Olímpico. Bertoglio é um péssimo jogador. Fica andando por tudo o que é lado. Não produz nada. É um papel jogado ao vento, vagando no nada, insiginificante. Assim é o Gre-Nal desde 2003. Uns medíocres, por parte do Grêmio, atirados em campo, ruins, tentando fazer algo e o Inter patrolando e sendo letal a hora que quer. E quando o jogo está parelho, indefinido, ou o Grêmio um pouco melhor, sempre o destino tende a dar o desempate/vitória para o Inter, um gol achado, uma bola que entra na marra, indicando um azar inexplicável por parte do Grêmio. Detalhe que o Inter não tinha D'Alessandro, Oscar, Kléber, Nei e Dagoberto. O Grêmio somente Mário Fernandes e Kléber. Eu creio que o empate já ultrapassou o Grêmio no quadro de resultados dos Gre-Nais. E assim seguirá.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Não. Somos burros pra caralho mesmo e, se tu quer ler um manual de gramática, vá procurar textos do Professor Pasquale, paspalho. Nossos cérebros são limitadíssimos. Procure outro blog que atenda a tua capacidade intelectual.

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    2. não era necessariamente sobre a gramática que eu estava falando.
      o time do Grêmio tinha mais desfalques, Julio Cesar, Leo Gago e Moreno (ainda sem ritmo).

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    3. Ok. Explique-se da próxima vez. Leo Gago não é nem de longe um desfalque. Moreno podia ter começado desde o início. Não começou porque o técnico não quis. Dos três que tu falou, o único que pode ser considerado "desfalque" é o Julio Cesar. Mas me diz, o que o Pará não fez que o Julio Cesar faria? Nada.

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